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Afinal, o que são danças circulares?

A dança tem um importante papel simbólico e social para a humanidade. Permeando nossa história desde tempos imemoriais, ela é uma forma de expressão corporal e cultural, além de cumprir o importante papel de conectar pessoas.

Quando falamos das Danças Circulares, a linha entre o simples ato físico de dançar e o ato intangível de se conectar profundamente com outras pessoas é bastante tênue, o que por vezes leva os recém-chegados a se perguntarem como essa prática se diferencia de outras danças. 

Preparamos um conteúdo para solucionar essa dúvida. Neste artigo você também poderá compreender um pouco mais sobre a história das Danças Circulares, como elas chegaram ao Brasil e quais seus principais benefícios. Portanto, continue a leitura!

 

O que são Danças Circulares?

Para compreender o que são Danças Circulares, é preciso ter em mente que elas são muito mais do que apenas um estilo de dança. Ao envolver os participantes em um círculo, de mãos dadas e olhos nos olhos, a Dança Circular cria um espaço de autorreflexão e empatia, livre de hierarquias. No Círculo, todos dançam juntos, interligados pelas mãos e conectados pela harmonização com a música.

Essa estrutura permite uma grande troca de energia entre os participantes e forte consciência do todo. 

Nas Dança Circulares trabalhamos valores e necessidades humanas, materializando-os através da dança em sincronia com a música. Isso torna a prática da Dança Circular um instrumento de desenvolvimento pessoal, construção da autoconsciência e criação de um senso de conexão e coletividade.

Surgimento das Danças Circulares Sagradas e a chegada ao Brasil

Apesar de sua presença na história da humanidade, as Danças Circulares Sagradas surgiram em 1976 na Escócia, com o bailarino e pedagogo da dança Bernhard Wosien. Ao visitar Findhorn, no norte do país, ele ensinou pela primeira vez uma coletânea de danças circulares aos residentes.

A coletânea ensinada era então composta por danças folclóricas, foco do estudo de Wosien desde a década de 60. Sua pesquisa englobou as danças folclóricas e étnicas da Europa Ocidental, especificamente aquelas performadas em roda e praticadas nos campos, buscando comunhão e união. 

Dessa forma, Wosien desenvolveu as Danças Circulares para resgatar o profundo significado da dança em grupo e transformá-lo em uma forma de trabalhar a expressão corporal e a autoconsciência de cada participante. Afinal, dançar em círculo, de mãos dadas, nos conecta com a energia de partilha e fraternidade que habita em cada um de nós, resgatando valores comuns a toda a humanidade através de uma vivência simbólica no círculo. 

No Brasil, o movimento das Danças Circulares surgiu em meados dos anos 80. O mineiro Carlos Solano tornou-se o primeiro focalizador do país, ao fazer treinamento em Findhorn. 

Com os benefícios das Danças Circulares bem conhecidos, hoje a prática já é difundida em escolas, parques, hospitais e até mesmo empresas. É possível encontrar grupos de Dança Circular em diversos estados, conectando participantes dos mais diferentes perfis.

A Simbologia da Dança Circular

A Dança Circular tem suas raízes nas tradições ancestrais, quando diversos povos utilizavam as danças em círculo para celebrar as diferentes fases da vida, como nascimento, casamento, morte, troca de estações, colheita, entre outras.
Nesse sentido, a simbologia do círculo remete, desde aquela época, ao senso de comunidade, de pertencimento e de união.
Levando em consideração a simbologia das formas, o círculo representa perfeição, totalidade, integridade, plenitude.
Por todos esses motivos, a Dança Circular tem, até os dias de hoje, uma simbologia tão forte e um significado tão profundo, convidando os participantes a experimentarem uma conexão genuína consigo mesmo e com os outros.

O passo a passo das Danças Circulares

O passo a passo das Danças Circulares é relativamente simples, não exigindo nenhum tipo de habilidade ou experiência anterior.
Os participantes aprendem e praticam a coreografia, até que, aos poucos, vão internalizando os movimentos e entrando em um processo de autoconhecimento e atenção plena que os permite liberar as emoções, o corpo, a mente e o espírito.
Por isso, dizemos que a Dança Circular ultrapassa o ato físico do dançar, permitindo uma interconexão e troca de energia praticamente indescritíveis!

O papel do focalizador na Dança Circular

O papel do focalizador na Dança Circular é, além de cuidar do foco da atividade, orientar os passos e contextualizar as danças, atentando-se ao bem-estar e aproveitamento do grupo, assim como aos links e interfaces da dança com o objetivo proposto.
O focalizador precisa respeitar o tempo e o processo de aprendizagem de cada participante, bem como incentivá-los a experienciar as músicas, os ritmos, os gestos, a fim de fazê-los vivenciar com profundidade todos os benefícios da Dança Circular.

Principais objetivos das Danças Circulares

O principal objetivo das danças circulares não é o desenvolvimento da destreza técnica, mas sim o aprimoramento da autoconsciência, do autoconhecimento e da conexão entre as pessoas, criando uma atmosfera de união e plenitude.
Ao dançar em círculo, os integrantes da roda se conectam, experimentam uma profunda sensação de empatia e são estimulados a aprender com o diferente, não apenas respeitando, mas também valorizando a diversidade.

Para entender o que torna a Dança Circular um instrumento de conexão e autoconhecimento tão poderoso, precisamos entender melhor seus benefícios.

Principais benefícios das Danças Circulares

Para entender os benefícios das Danças Circulares é preciso compreender que eles costumam ser tangíveis, como o fortalecimento da flexibilidade corporal, mas também intangíveis, como o aprimoramento da autoconsciência. E isso acontece pelo foco que a prática dá na conexão entre os participantes do Círculo, no ato de estarem presentes no momento. 

A Dança Circular favorece o equilíbrio entre o corpo físico, o mental e o espiritual. A prática convida o participante a se fazer presente e manifestar na dança, de forma deliberada e positiva, suas emoções.

Dessa forma, a Dança Circular oferece um espaço e um momento para a busca do aprimoramento pessoal, além de uma forma saudável de explorar o Eu interior. A Dança convida a estabelecer uma conexão entre os participantes, facilitando a busca da autoconfiança e autoconhecimento necessários em tarefas cotidianas — do trabalho à convivência em família.

Na esfera física, a Dança Circular permite mais consciência do próprio corpo, abrindo portas para potencializar o foco, concentração, flexibilidade e atenção. Por ser uma prática em grupo, ambos os aspectos mentais quanto físicos contribuem para o aperfeiçoamento do trabalho em grupo e senso de comunidade, benefícios que tornam a Dança Circular atrativa até mesmo para empresas ou times que buscam a excelência nos trabalhos em equipe.

Vídeos de Dança Circular:

Viu na Dança Dança Circular uma forma de se aprimorar e gostaria de saber mais sobre a prática? O Giraflor oferece cursos presenciais e online sobre a prática, desenvolvidos pela focalizadora Adriana Bisconsin. Então venha descobrir como podemos auxiliar você nessa caminhada, entre em contato conosco.

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